29.9.07

As Flores da Náusea

Nome: As Flores da Náusea
Data de Formação: 1993
Local de Origem (Concelho): Guimarães
Estilo: Rock / Gótico

Nota: ouvir uma canção desta banda, "The Last Play", na secção Memória do Sinfonias de Aço, incluída na compilação Secret Sessions 9.

12 comentários:

Nephilim disse...

Boas,

As Flores da Nausea é uma Banda Originária de Guimarães.
E a sua data de formação é de 1990.
Vocalista: Guimarães
Guitarra: Eduardo
Guitarra: Tozé
Baixo : Pedro
Bateria: Coimbra

Obrigado pela referência.

Edward Soja disse...

Muito obrigado, amigo Rui.

Conheces mais bandas da altura por esses lados, ou não és daí?

Nephilim disse...

Conheço uma grande parte das bandas dessa altura de cá de Guimarães.

Caso precises de alguma informação é só pedir. Se eu souber respondo :)

Paulo Martins disse...

Viva!
Só uma correcção: a banda foi formada em 1993, após o fim dos Alliallatas.
O Coimbra citado é o Paulo Martins dos Archétypo 120 (e outros)...
Abraço

Edward Soja disse...

Olá, amigo.

Bem, se bem que a década seja a mesma, há aqui uma discrepância no ano da formação.

Há fontes? O amigo Rui - claro, eu faço-vos confiança, até informação que lance a dúvida: não tenho meio de agir de outra forma) - parece conhecer bem a cena vimaranense.

Como tu deves conhecer também.

Por favor ajudem-nos, então?

Continuemos.

Paulo Martins disse...

Bem, as minhas fontes são as melhores possíveis, uma vez que sou o "Coimbra" (Paulo Martins) e fui baterista quer nos Alliallatas, quer n'As Flores da Náusea. A confusão do Rui pode adver-se ao facto de a maioria dos elementos dos Alliallatas ter transitado para As Flores da Náusea. O máximo que poderia recuar a data seria finais (mas finais mesmo) de 1992!...
Abraço

Paulo Martins disse...

Ooooops!!!
Peço desculpa pelo erro: "advir do facto", não "adver-se ao facto"... É no que dá estar a fazer várias coisas ao mesmo tempo :-s
Obrigado pela compreensão :-)
Abraço

Edward Soja disse...

Oh, amigo Coimbra. Nem precisas de dizer mais nada! :)

Dou-te todo o crédito.
E aproveito para te agradecer aquela primeira tentativa de inventariação das bandas vimaranenses que fizeste no Povo de Guimarães aqui há 3 anos.

Ainda me falta ir beber a essa fonte (o fórum Vimaranis faz-lhe a vez, certo?), mas tenho pena que não tenhas posto o máximo de informações que sabes (o ano de surgimento, ou primeiro sinal, da banda.)

Ah, e a propósito disso, gostava de te perguntar se todas as bandas que lá enumeraste são mesmo do concelho. Porque em 1998 foi criado o de Vizela e, nesse caso, terei que atribuir o seu à sua terra.

Muito obrigado pela tua ajuda.
E volta.
:)

Paulo Martins disse...

Obrigado! Esse "dicionário" foi parte integra de uma série de artigos que escrevi para um jornal daqui, o Povo de Guimarães. Aliás, todo o material do blog foi publicado, primeiramente, no jornal e, só depois, colocado nele. De facto poderia, em alguns dos projectos (pelo menos), ter posto mais alguma informação. Acabei por optar por não a colocar devido a, após tanto tempo passado, não ter certezas em relação a muitos dos projectos, além de que muito desse pessoal desapareceu completamente do mundo da música e não lhes consegui apanhar o rasto... :-(
Tenho, inclusive, mais alguns grupos a acrescentar (mormente nos finais da década de '80, mas que ainda não adicionei ao rol... Também fiquei a saber da exitência de outros, mais recentes, via o teu imprescindível trabalho!...
Tenho pensado em retomar esse compêndio mas, devido a várias circunstâncias, ainda o não fiz. Talvez em breve o faça... Comecei uma colaboração com o "Under Review" e, devido a isso, a ideia assaltou-me a mente. Mas, a ver se vai...
Quanto ao fórum, não é um seguidor directo, se o for de alguma maneira... Mas conheço quem nele está envolvido e é gente de boa cepa e provado mérito ;-)
Quanto à origem das bandas, tanto quanto eu o possa afirmar sem dúvidas, e no respeitante às mais antigas, são vimaranenses e nenhuma delas originária de freguesias pertencentes ao actual município vizelense. Nas mais recentes, esse trabalho é facilitado, uma vez que a cisão administrativa já era um facto e o brio vimaranense incutia nos meus inquiridos a precisão geográfica das suas raízes :-)
Obrigado pela arenção e para qualquer coisa, estás à vontade para me contactares.
Um grande abraço

Edward Soja disse...

Oh meu amigo! :)

O meu pai é assinante do Povo de Guimarães (penso que desde o primeiro ano), por isso não precisas (até me soa mal...:) de dizer que é um jornal "daí". Fogo. É também nosso. :)

Em relação à certeza das informações, de facto é uma pena que percamos o rasto dos "actores" da coisa. Por isso, estabelecer contactos é importante. E a blogosfera pode ser um catalisador para chegarmos a bons portos.

Fico contente com a ideia de retomares o inventário. E também com a tua colaboração no Under Review, que tenho como um boa fonte, com artistas que, na net, não aparecem em mais nenhum lado.

As pessoas que fazem monografias da sua terra, penso, raramente focam aspectos culturais perecíveis (que se esfumam, como nós sabemos, sem deixar grandes provas de que existiram sequer...) como os artistas.

Claro, para o Mostrai-vos importam-me os apenas os conjuntos, não artistas em nome individual, que penso que são, além de mais numerosos (ou talvez não...), uma matéria muito mais "flutuante" e que é muito mais difícil agarrar.

Mas é com iniciativas como a que tiveste que depois podemos fazer um retrato. E, convém dizê-lo, só com vários retratos poderemos vislumbrar e interpretar evoluções.

Até já.
Abraço.

Paulo Martins disse...

:-)
Bem, por essa não esperava, que estivesses ligado, de alguma forma, aqui ao "Berço"!... Se, por algum acaso cá deres um salto, avisa-me, a ver se se pode combinar algo!... Pelo Myspace envio-te o meu nª de telemóvel (para a página Maestro Trompa?).
Sim, é sintomático o desinteresse de muitas das pessoas que construiram o "cena" musical daqui nos finais de '80, inícios de '90. Muitos estavam em bandas só para dizerem que estavam em bandas, verdade seja dita. Outros, ainda consigo saber por onde andam: os projectos Ant, Neonírico, Propulsion Sound Machine, Kung Fu Trunx, Fragmentos (além do meu actual), por exemplo, têm raízes nessa altura, mas a maior parte deixou a música, quer por drogas (pois, aqui também...), quer por mudança de vida ou por eu próprio me ter afastado um pouco (se calhar bastante mesmo), perdi contactos e conhecimentos, especialmente depois que deixei de escrever em fanzines (na Mehr Licht!, por exemplo...)... Tal deixa-me pena, de verdade, mas a vida toma caminhos e neles somos forçados a opções... Enfim...
Nesse aspecto, de facto, a internet tem sido preciosa! Através dela contactei várias pessoas que nunca pensei conhecer, tais como o Abel Raposo (HIST), o João Gargaté (Projecto Azul) ou o Manolo (Crise Total/Profilaxia) e pelas quais nutro o maior respeito, além de ser ávido consumidor do seu trabalho!... (sendo o mais engraçado nisto o facto de eles apreciarem o meu trabalho também ;-))
Curiosamente (ou não), no que a pessoas daqui da terra diz respeito, não tenho encontrado ninguém que ainda esteja inserido no meio musical :-(
Sim, de facto ficou por envolver as bandas na dinâmica e envolvência cultural da época,... Contudo, pelo menos no respeitante a era entre 1988-1996 (ou até um pouco mais tarde (2000), creio que isso ainda não está perdido, uma vez que fui actor constante e presente no meio musical em variadas formas... Falta é por esse relato por escrito... Não sei se isso será do âmbito do Under Review ou se reactivarei o blog para tal ou se haverá uma outra via (como tens mais exposição, lembrei-me de te perguntar se não estarias aberto à ideia de uma colaboração...)...
Bom, confirma-se, então, se posso enviar o nº para a página do Myspace, ok?
Um grande abraço e até breve,

Paulo Martins

Edward Soja disse...

Amigo Paulo,

Uma vez eu tentei inscrever-me no Myspace e não consegui.

Hoje, voltei a tentar. Não consegui. Não percebo.

Mas tens sempre o endereço do blogue ali ao lado (mostraivos [arroba] gmail.com) e também tenho hi5 (http://altair1982.hi5.com), (caso tenhas).

A verdade é que não costumo ir muitas vezes a Guimarães, mas seria fantástico podermos falar quando aí fosse. :)

Claro, em combinando algo, apareço aí quando quiseres.

Diz algo.
Abraço e obrigado por voltares.